No Espírito Santo, há uma significativa produção de cafés arábica e conilon, ocupando cerca de 435 mil hectares. Essa área representa aproximadamente 22% da produção nacional de café, contribuindo com 35% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. Caracterizar o perfil qualitativo desse produto é importante para identificar as potencialidades, propor alternativas tecnológicas e ampliar as possibilidades de agregação de valor ao negócio.

O projeto visa empregar metodologias inovativas capazes de contribuir para que os produtores, de base familiar, possam desenvolver suas atividades produtivas com menor risco pela transferência de tecnologia gerada pela academia.

Essa ação de pesquisa e extensão visa compreender a relação da qualidade física, química e sensorial de seis genótipos de café conilon por meio de processos fermentativos, analisar as possíveis mudanças químicas e difundir tecnologias por meio de capacitações, contribuindo com a disseminação de processos que visam ampliar a competitividade do café conilon no mercado.

Além disso, estão sendo realizados treinamentos pós-colheita para os produtores por meio de minicursos e dias de campo, despertando os produtores para a necessidade de se adotar atitudes e tecnologias inovativas visando a prospecção do café conilon de qualidade.